top of page

RESSENSIBILIZANDO CIDADES

02 a 05 de Outubro, 2019 : Ambiências urbanas e sentidos: Rio de Janeiro

Os artigos devem se enquadrar em um dos 4 eixos temáticos abaixo. A descrição dos eixos dá indicações para os artigos de cunho teórico e/ou as propostas de intervenção/ experienciação nos workshops – que serão os locais de debate para aplicação de propostas centrais a serem levadas para as ruas.

É importante frisar que os trabalhos submetidos a este evento podem conter sugestões mas não precisam necessariamente apresentar propostas de experimentos, uma vez que estas serão definidas em conjunto, nas discussões dos eixos (ver textos que definem os eixos temáticos). Os artigos devem ser enviados por email (workshoplasc2019@gmail.com) até 15 de julho/2019, após pré-inscrição

TEMA 1
​AMBIÊNCIAS SENSÍVEIS E RESSIGNFICAÇÃO

De que forma podemos desnaturalizar as imagens da cidade propiciando uma maior relação com elas, criando formas de identificacao e afetividade entre o eu e o outro (seja este o sujeito ou o proprio espaco)  Como  ressignificar os espaços urbanos a partir da experiência sensível?

Pretendemos com este eixo, estimular a discussão teórica em torno da ressignificação a partir da experiência sensível dos espaços, além de trazer à tona também questões como alteridade, memória, identidade e afeto. Prevê-se a proposição de trabalhos que sejam reflexões sobre estes questionamentos ou propostas de ações e/ou intervenções de caráter efêmero e artístico, fundamentadas teórica e metodologicamente. As propostas práticas devem apresentar minimamente os meios físicos e materiais que pretendem utilizar para que se avalie a viabilidade como parte do evento e possíveis desdobramentos futuros.

Coordenação: Ilana Sancovschi e Nathalia Moreira

TEMA 2
SENTIDOS URBANOS E TEMPOS HISTÓRICOS

Como ressensibilizar estas ambiências, evocando os sentidos urbanos, o sentido de tempo destes lugares, sua passagem e sua persistência como parte de nossa memória e de nosso projeto de cidade?

Vivenciando estes lugares, dando-nos o tempo para a sensibilização e a sua redescoberta, podemos ser surpreendidos pela emergência de sentidos individuais e coletivos, afetos, ressonâncias da memória e móveis do desejo; podemos nos questionar sobre a presença do antigo e do novo e sobre como pensar a paisagem a partir de uma relação harmônica entre eles, reconhecer o como de seu encontro, seus detalhes; também podemos nos sensibilizar sobre ausências, lançar um olhar para os restos. Estas experiências podem ser instigadas por meio de práticas reflexivas, teóricas e críticas, ou de práticas de sensibilização que podem vir a ser práticas poéticas, a serem investigadas de modo sinestésico e (inter)subjetivo.

Assim, pretende-se neste eixo construir discussões teóricas e ações práticas sobre o tempo de nossa experiência e os sentidos do lugar. Prevê-se a proposição de trabalhos que sejam reflexões sobre estes questionamentos ou propostas de ações e/ou intervenções de caráter efêmero e artístico, fundamentadas teórica e metodologicamente. As propostas práticas devem apresentar minimamente os meios que pretendem utilizar, para que se avalie a viabilidade como parte do evento e possíveis desdobramentos futuros.

Coordenação: Fabiola Zonno e Leonardo Muniz

TEMA 3
EXPERIÊNCIA COTIDIANA E CORPOS URBANOS

De que formas é possível discutir sobre ressensibilização, a nível corpóreo, no cotidiano das cidades? Como reencontrar e (re)ativar a percepção e o exercício criativo a partir do próprio corpo em contato com o mundo e com as formas como o reinterpreta, acoplando ou deslocando objetos (corpos outros)? 

Falar em “ressensibilização de cidades” é assumir que vivenciamos processos de “dessensibilização”, isto é, que podemos perder ou diminuir a capacidade de absorver e processar estímulos sensíveis nos ambientes. Desta forma, questionamos como sustentar atenção às experiências, como retomar o “exercício experimental da liberdade”, a bricolagem do olhar e do fazer - criar espaços e narrativas em movimento e tempo presente – experimentando e vivenciando o cotidiano do espaço urbano em seus variados estímulos e suas potencialidades. Neste eixo, incitamos a reflexão da temática através de experimentos urbanos estruturados em proposições discursivas/teóricas ou práticas, mediante oficinas, apresentações, performances ou intervenções que nos aproximem de corpos presentes, capazes de oferecer alternativas e brechas que provoquem reflexões sobre os limites da rotina, dos estados de atenção, da repetição, dos horários e dos deslocamentos, permitindo também uma experimentação da cidade em suas tangentes.

Coordenação: Julia Delmondes e Marília Chaves

TEMA 4
VIVÊNCIAS DA/NA RUA

Como (re)construir dinâmicas que possam ressensibilizar os espaços? Como propiciar engendramentos que motivem experiências mais humanizadoras e coletivas?

No desenrolar do cotidiano e da vivência do meio urbano sensível e reencarnado a rua se torna o campo experimental de processos, meios e reflexões do ressensibilizar. Os eventos e situações que ali acontecem envolvem ritmos, continuidades, rupturas e tantos outros processos que nos levam a reforçar, inibir e até mesmo fundar experiências nas mais diversas esferas. Quando se está imerso em uma ambiência podemos assumimos oscilar entre a postura da ação e a contemplação: como agir, o que contemplar, o que se compartilha (ou não) são afetações que se fazem presentes quando vivenciamos espaços como a rua.  Como registrar e desencadear o ressentir são questões que podem ser refletidas e investigadas. Buscamos trabalhar neste eixo as questões citadas acima, por meio de reflexões teóricas, ações interventivas, experimentações que possam fomentar a realização de práticas viáveis de ressensibilização. Dentro de cada proposta deverá conter, além da fundamentação teórica e da metodologia de pesquisa, as diretrizes de ações/ intervenções idealizadas, para que possamos avaliar a viabilidade durante o evento. O intuito é que se possa traçar reflexões e criar uma ação conjunta de como podemos ressesensibilizar nossas cidades através do se vivencia na e da rua.

Coordenação: Bárbara Thomaz e Juliana Queiroz

bottom of page